
Sly Stone, cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor que marcou gerações com seu ritmo sobrenatural, morreu na última segunda segunda-feira (9) em Los Angeles, Califórnia (EUA), aos 82 anos, segundo a Folha de S. Paulo.
Sly foi a força criativa por trás da Family Stone, banda que incendiou as paradas musicais no final dos anos 1960 e início dos anos 70. Suas músicas deixaram um legado inegável na história da música.
De acordo com um comunicado de seus representantes, a causa da morte foi “uma batalha prolongada contra DPOC.”, ou doença pulmonar, “e outros problemas de saúde subjacentes”. “Sly foi uma figura monumental, um inovador e um verdadeiro pioneiro que redefiniu o panorama do pop, funk e rock”, finaliza o texto.
Ainda segundo a Folha, como maestro e mentor de uma banda multirracial e de gêneros mistos, Stone experimentou o R&B, soul e música gospel com os quais foi criado na área de São Francisco, misturando ingredientes clássicos da música negra com funk progressivo e as crescentes liberdades do rock psicodélico.
Embora tenha eventualmente se afastado do centro do palco, suas canções e deixaram sua marca em uma série de grandes artistas, incluindo George Clinton, Stevie Wonder, Prince, Michael Jackson, Outkast, Red Hot Chili Peppers e D’Angelo, bem como músicos de jazz como Miles Davis e Herbie Hancock.
“Havia música negra antes de Sly Stone, e música negra depois de Sly Stone”, disse uma vez o crítico musical Joel Selvin.
Fonte Folha de S. Paulo